A lombalgia é popularmente conhecida como ‘dor na lombar’ ou ‘dor nas costas’. Essa região, a região lombar, é a parte mais baixa das costas, próxima ao cóccix, e é composta por diversas estruturas, como músculos, ossos (vértebras), discos e nervos. Trata-se de uma área que suporta muito impacto e peso, tornando-se alvo de dor e incômodo facilmente.
Diversos fatores resultam na lombalgia e grande parte da população vai apresentar a condição pelo menos uma vez na vida. A lombalgia aguda, caracterizada por episódios intensos de dor lombar e com curta duração, é resultado de algum impacto ou movimentação súbita e incorreta (por exemplo: exercícios físicos realizados mal realizados). Já os casos de lombalgia crônica apresentam longa duração e, geralmente, estão relacionados a outras condições, como fraturas e artrites.
Sintomas
O principal sintoma da lombalgia é a dor na lombar. Ela pode ser intensa e interrupta ou surgir após a pessoa passar muito tempo na mesma posição – especialmente nos casos de má postura.
Em alguns casos, a dor chega a ser incapacitante e atrapalha a mobilidade do paciente tornando difíceis tarefas simples como se virar na cama, levantar-se da cadeira ou até caminhar.
A dor nas costas pode também se estender para as pernas com o passar do tempo.
O que fazer?
O mais importante nos casos de dor na coluna lombar é não negligenciar os sintomas. É muito comum que pacientes se automediquem e não realizem os tratamentos necessários para a lombalgia, agravando os casos.
Se os sinais não desaparecerem logo e se os episódios, ainda que curtos, ocorrerem com frequência, é preciso buscar ajuda médica. Nesses casos, o indicado é buscar um ortopedista que irá avaliar os sintomas, além de realizar exames clínicos e de imagem (ex.: radiografia e ressonância magnética). É importante nesse momento investigar se o paciente apresenta outras condições para tratar a origem das dores e não apenas os sintomas.
Tratamentos
O tratamento da lombalgia vai depender de cada quadro. Ele pode ser uma associação de tratamentos para a causa e sintomas, ou, nos casos agudos, focado em amenizar as dores.
O repouso é uma das primeiras medidas recomendadas. Evitar movimentos repetitivos, excesso de peso na região e exercícios físicos é primordial para aliviar qualquer pressão e tratar a inflamação do local. Os médicos também podem receitar analgésicos e anti-inflamatórios para reduzir as dores lombares e desconfortos.
Se for identificada a associação da lombalgia à outra causa, o paciente deve iniciar, de acordo com as orientações médicas, o tratamento também para essa doença/condição. Eles podem envolver fisioterapia, musculação (como fortalecimento), cirurgias (em alguns casos de hérnias, por exemplo), etc.
Os casos de lombalgia na gravidez, causados pelas alterações que o corpo da mulher passa no período gestacional e o aumento de peso, podem ser tratados também com repouso, fisioterapia e medicação adequada.
Prevenção
Grande parte dos casos de lombalgia pode ser prevenida. Exercícios físicos de fortalecimento são grandes aliados na hora de evitar as dores nas costas. Pilates, alongamento e yoga são indicados para trabalhar a região lombar.
O excesso de peso é um dos causadores do desconforto por pressionar o local. Uma boa alimentação é essencial para controlar o peso e prevenir não só a lombalgia, mas outras doenças associadas à obesidade.
É importante, também, consultar-se regularmente com médicos especialistas e realizar exames de rotina para acompanhar o funcionamento do seu corpo. Alguns sintomas acabam passando batidos no dia a dia, mas podem ser a causa de condições que podem ser tratadas facilmente quando identificadas no início.